quinta-feira, 3 de março de 2011

Prazer, 20 Centavos da Silva, como vai ?

A idéia do fanzine venho entre as idas e vindas das aulas de quadrinhos que tive ano passado (2010) aqui na Gibiteca de Curitiba. Sabia desde o começo do curso que teria de criar uma história minha antes do fim das aulas, mas por mais que quebrasse a cabeça em cima disto, nada saia, até que uma inspiradora frase do professor chegou aos meus ouvidos, “- Bruno você tem até a próxima aula pra me trazer algo ou então (…)”, nem preciso dizer o quanto foi motivante ouvir aquilo. Na semana seguinte no caminho para o curso, o que não me faltavam eram idéias, mas todas terminavam subitamente na primeira página com a morte precoce do Superman nos braços do Batman. Sabia que tinha potencial mas estranhamente meu editor recusou de imediato, dizendo em tom paternal, “- Aí cacete, que merda é essa ? Se tá de brincadeira né ?”. Não entendi direito mas devia ter um “quê” de humor britânico naquelas palavras, algo que nunca foi meu forte admito. Para não magoá-lo de todo, resolvi falar sobre a segunda idéia que tive no caminho, enquanto contava as moedas da passagem. Já reparou que tem uns rostos nas notas e moedas que levamos por aí ? Eu já tinha reparado com certeza, não sou bobo, sei que aquilo é código secreto de Maçom, aí pensei, e se essas moedas tivessem consciência que existiam, ou melhor e se existisse um submundo das moedas, só pra elas com todos os conflitos que um punhado de cobre, bronze e aço é capaz de acomodar. Pronto. Já tinha alguma coisa pra começar.

Um comentário:

  1. Hahhahahha!!!
    O brilhante processo de criação que surge da inexistência de ideias partindo para a ausência de preocupação se vai fazer sentido, até chegar ao produto final.
    Legal.

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